quarta-feira, 10 de junho de 2009

estudos sociais - despacho

o projeto procura uma interação entre o corpo que dança e os ambientes humanos, a primeira experiencia acorreu no calçadão de maceio - AL.
CONFIRA!!

segunda-feira, 8 de junho de 2009

concurso ufal

http://www.copeve.ufal.br/sistema/anexos/Docente%20UFAL%20-%20Escola%20Tecnica%20de%20Artes/Edital.pdf

segunda-feira, 1 de junho de 2009

confiram

http://www44.bb.com.br/appbb/portal/bb/ctr2/index.jsp

IV VISOES URBANAS -

REFLEXÔES SOBRE O CORPO E O AMBIENTE URBANO.
Participar de um festival de dança em paisagens urbanas é um grande previlegio que nos faz refletir.

Antes de mais nada a velha pergunta: Qual o lugar da dança?? Que espaços reais e virtuais a dança ocupa/deve ocupar na tribulada burocracia a que os corpos se submetem nos tempos que correm?

E mais. Como gerar/gerir/criar significados nas pesquisas que a dança contemporânea vem realizando, especialmente no espaço aberto, democrático e (teoricamente) livre da rua?

Depois de tantos questionamentos e e tensionamentos causados pelos textos de Foucault no final do seculo passado, o que a dança pode em relação ao biopoder e ao disciplinamento corporal?
Ou até, a que mais serve a dança na rua ?

Na verdade os questionamentos levantados por Foucault, não se exauriram, até porque pouco se fez de lá pra cá em relação a isso. Continuamos a fazer-nos vítimas de nossa propria construção social simbólica.

O que nos espanta, é que os mesmos mecanismos de controle e disciplinamento possam ser aplicados aos procedimentos artísticos, inclusive à dança. De tal modo que se observa uma supremacia do estético sobre o espontâneo, tantos anos decorridos das experiências de Oiticica e seus Parangolés. Mais espantoso ainda: a supremacia do coreógrafo sobre a dança dos "seus subordinados".

O espaço para o corpo autônomo ou em busca de autonomia, com sua expressão imediata, não pode ainda ser aceito dentro dos cânones da dança oficial. O valor vigente é o de uma estética de empréstimo. Uma estética coreográfica que imita o objeto de desejo (europeu/americano/etc) sem questionar nem a sujeição, nem o proprio corpo - único lugar possivel de uma revolução (se é que ainda a desejamos)

Tudo isso se torna questionvel nas ruas das cidades terceiro-mundista, sobretudo porque o corpo cotidiano tem criado cada vez mais espaços de rebelião: nas greves, nos movimentos sociais, nas festas, no sexo, na brincadeira, e até na violência, no uso de drogas, etc.

Daí a importância do espaço urbano. Que razão teria a dança para abandonar a tranquilidade das salas de teatro, e invadir o espaço público? A transposição de espetáculos das salas para a rua pode ampliar a a possibilidade e a diversidade das platéias, mas existe nisso suficiente argumento?

E o corpo educado para a dança, o que ele tem exatamente a dizer ao espaço e público da rua? Reafirmar sua supremacia e destreza espetacular?. Apontar a incondição, a falência e a precariedade do corpo dito comum? como isso pode ser visto eticamente? Que ética da relação corporal nos interessa?

Ao levantar-se questões sobre o corpo-que-dança na rua minha intenção é procurar um avanço nas minhas pesquisas corporais, e especialmente na relação desta com o público e o espaço urbano, ja que o humano prescinde mais e mais das investigações que a dança tem gerado, tanto mais agora em que o corpo foi reconhecido como principal midia em todas as área do conhecimento. E sabemos, como bailarinos, que ele carrega em si toda a possibilidade entre a revolução e disciplinamento.

Só por poder gerar questionamentos em relação ao meu próprio trabalho e a tudo o que pude conferir, ja tenho que agadecer imensamente a todos os participantes, e especialmente à organização do festival.

Porisso muito confete para o Ederson, Andrea, Bárbara, Elder, Rodrigo, Diogo, Mirtes e a todo o pessoal da cia. artesãos do corpo, e aos nossos incansáveis motoristas.

oi meu povo!!!

Bem vindos às pesquisas da cia.ltda.
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