O presente trabalho, foi construído na disciplina Introdução ao Sistema Laban, oferecido pelo curso de pós-graduação lato sensu em dança, pela professora Telma Cesar Cavalcante, da Universidade Federal de Alagoas, e visa refletir sobre as idéias e práticas de Rudolf Laban em contextos contemporâneos.
É inquestionável a importância histórica e os desdobramentos causados pelas mudanças de paradigmas relacionados ao corpo e ao movimento desde que Rudolf Laban no início do século XX, inicia suas pesquisas. Falando-se especificamente da dança, os seus conceitos questionaram todo um arcabouço de informações e práticas que colocaram em cheque não só as pedagogias do ensino da dança, mas reviraram os conceitos fundamentais desta arte. Maior prova disso são as obras de seus principais seguidores: Mary Wigman, Kurt Jooss, Pina Bausch, etc., nos períodos que se seguiram aos seus estudos na Alemanha, mas que aos poucos se espalharam pela Europa, até chegarem a outros continentes. Cumpre notar, entretanto, que Laban não foi o único a insurgir-se nas pesquisas corporais, além dele são conhecidas as pesquisas de Emile-Jacques Dalcroze e Fraçoise Delsarte, que de modo distinto e com diferentes focos formularam novas perspectivas para o entendimento corporal, também no início do século XX.
Mas voltando a Laban, até que ponto os conceitos de Laban, ou os desdobramentos de seus conceitos, são aplicáveis ao mundo contemporâneo, com suas insistentes mudanças e diversidades de paradigmas no entendimento do corpo humano, do meio, e do modo de operacionalização humano do meio?
No meu pouco contato com suas idéias, o que me parecia sempre mais inquietante era a sua maneira analítica de compreender o movimento e as ações humanas. Para Laban os fatores que definem a qualidade do movimento são o peso (força) o tempo (a duração) o espaço (o desenho) e o fluxo (a dinâmica). A partir desses quatro fatores o movimento pode ser nomeado como movimento de bater (peso:forte, tempo: rápido, espaço: direto, etc), ou flutuar, chicotear, etc.
As recentes filosofias baseadas na complexidade, de certo modo, questionam os formatos fragmentários de percepção das coisas. Alegam que apesar de estarmos acostumados a entender os fenômenos a partir da análise fragmentada de suas partes, um pouco mais de acuidade já nos faz perceber que o evento nunca acontece a partir de uma simples perspectiva causal, mas da confluência de uma multiplicidade de atividades inter-relacionadas em constante fluxo cambiante e que acaba por gerar determinados eventos ou se quisermos: fenônemos:
À primeira vista, a complexidade é um tecido (complexus: o que é tecido em conjunto) de constituintes heterogêneos inseparáveis associados: coloca o paradoxo do uno e do múltiplo. Na segunda abordagem, a complexidade é efetivamente o tecido de acontecimentos, ações, interações, retroações, determinações, acasos, que constituem o nosso mundo fenomenal. Mas então a complexidade apresenta-se com os traços inquietantes da confusão, do inextrincável, da desordem, da ambigüidade, da incerteza... (MORIN, Edgard. Apud MIRANDA. 2008.p.)
A mecânica do movimento, tal qual observada por Laban, compõe-se de um dado perceptivo, ou seja qualquer pessoa que observe o movimento pode perceber a existência dos tais fatores do movimento durante o movimento, e tem a contribuir na formação dos corpos para a cena ou mesmo na exploração da expressividade, apesar de sua abordagem a meu ver excessivamente analítica. É claro: através da observação pode-se perceber uma tendência que cada corpo adquire para determinados tipos de esforço (utilizando o termo no sentido que Laban o aplica) e dessa forma um instrutor pode propor desafios que expandam essa tendência ou afinidade e assim ampliar o repertório corporal de cada um. O que não é pouca coisa, já que a neurociência tem cada vez mais explorado o movimento corporal como base da formação da consciência:
A consciência começa quanto os cérebros adquirem o poder - o poder simples, devo acrescentar – de contar uma história sem palavras, a história de que existe vida pulsando incessantemente em um organismo, e que os estados do organismo vivo, dentro das fronteiras do corpo, estão continuamente sendo alterados por encontros com objetos ou eventos em seu meio ou também por pensamentos e ajustes internos do processo da vida.(DAMASIO. 2000: 51.)
Ou segundo as palavras do próprio Laban:
Um observador de uma pessoa em movimento fica imediatamente consciente, não apenas dos percursos e ritmos de movimento, mas também das atmosferas que os percursos carregam em si, já que as formas do movimento através do espaço são tingidas pelos sentimentos e pelas idéias. E o conteúdo dos pensamentos que temos ao nos movermos ou ao observarmos o movimento podem ser analisados tanto quanto as formas e linhas traçadas no espaço. (LABAN, Rudolf apud MIRANDA, Regina – apresentação in FERNANDES. 2002: 18)
Apesar de não haver desenvolvido uma metodologia para o estudo especifico do corpo, a Análise Laban foi o sustentáculo para as pesquisas de Irmgart Bartenieff. O seu método tornou-se um instrumento capaz de fornecer uma formação para o corpo e para o movimento a partir de premissas até então inusitadas.
A categoria corpo foi especialmente desenvolvida pela fisioterapeuta, terapeuta do movimento, bailarina e especialista em estudos culturais Irmgard Bartenieff (1900-1981), que incorporou e procurou encarnar os conceitos labanianos, aliando a estes uma visão original sobre a progressão do desenvolvimento humano e suas inscrições no corpo, vistas como marcas importantes no estabelecimento das conexões corporais e no desenvolvimento das habilidades para efetuar mudanças e estabelecer trânsitos interno-externos. (MIRANDA. 2008:27)
Bartenieff passa a sistematizar a complexidade de informações que compõem o movimento, desde os níveis espaciais, a fisiologia, o desenvolvimento do embrião humano durante a gestação (ontogenético), que pode ser associado à evolução das espécies (filogenético), enfim o Desenvolvimento Neurocinesiológico que implica na modificação simultânea dos sistemas nervosos e muscular rumo à complexidade (FERNANDES. 2008: 44)
Dessa forma as perspectivas de Laban de análise dos movimentos passam a incluir toda a noção de espaço, formação neuromuscular, desenvolvidas pela criança e presentes no movimento adulto, gerando uma perspectiva mais complexa da expressividade do corpo, além de estimular pesquisas nessa área. É o caso de Bonnie Bainbridge Cohen, fundadora da Escola de Centramento Corpo-Mente (School for Body-Mind Centering) discípula de Bartenieff, que desenvolveu um sistema autônomo de desenvolvimento corporal, paralelo ao sistema Laban/Bartenieff.
Outra idéia inquietante nos trabalhos de Rudolf Laban é a noção e uso do espaço pelo corpo. Constato que para Laban o modo de dinamizar a compreensão do espaço era treinando os desenhos espaciais realizados pelo corpo dentro de sua Kinesfera[1] a partir de três formas geométricas fundamentais: o cubo, o octoedro e o icosaedro. O corpo colocado no centro gravitacional destas figuras deveria com cada um de seus lados, orientado pelas mãos, ou qualquer parte específica do corpo, riscar as diagonais dessas figuras tendo como pontos iniciais e finais de cada gesto as arestas da figura. A meu ver essa metodologia parecia insuficiente para explorar a infinidades de relações que o corpo pode criar com o espaço, ou mesmo para propor uma conscientização dessas relações.
Regina Miranda, citada anteriormente, desenvolveu um extenso trabalho de pesquisa atualizando esses conceitos. Em seu trabalho CORPO-ESPAÇO – Aspectos de Uma Geofisiologia do Corpo em Movimento, ela reconhece os limites do trabalho de Laban, quando se utiliza de figuras da geometria formuladas por Euclides, na Grécia por volta do ano 300a.C. . O próprio Euclides reconhecia que a natureza não produz as formas perfeitas que ele propunha, e que nem mesmo artificialmente se pode produzi-las, elas somente existem numa esfera virtual, na abstração: uma forma geométrica por mais acuidade que se tenha ao produzi-la, num exame acurado, nunca atingirá a perfeição.
Miranda Lembra, no entanto, que desde a formulação dos conceitos euclidianos nenhum outro pensamento sobre o espaço se sobrepôs ou exerceu maior influência no pensamento cientifico e filosófico, e que foi a descoberta na primeira metade do século XIX das geometrias não-euclidianas, que levaram, por exemplo, à descoberta da Teoria Geral da Relatividade, por Einstein, em que tempo se junta, como quarta dimensão, às três dimensões euclidianas (MIRANDA.2008.p.53).
No universo de Einstein, a gravidade não é olhada como uma força exterior, mas antes como uma propriedade do espaço e do tempo, ou espaço – tempo. O continuum espaço – tempo curvo quadri – dimensional é muitas vezes comparado a uma folha de borracha suspensa e esticada, mas deformada onde quer que objetos pesados – estrelas, galáxias ou qualquer outra matéria – estejam colocados. Assim, um corpo maciço como o Sol curva o espaço – tempo à volta dele, e os planetas movem – se ao longo destes caminhos curvados do espaço – tempo. Como Einstein referiu: “a matéria diz ao espaço como se curvar; o espaço diz à matéria como se mover”. A teoria geral prediz exatamente em que medida um feixe de luz se curvará quando passa perto do Sol. Quando forçado a resumir a teoria geral da relatividade numa única frase: Tempo e espaço e gravitação não têm existência separada da matéria. Os objetos físicos não estão no espaço, mas estes objetos são espacialmente propagados (como campos). Desta maneira o conceito de “espaço vazio” perde o seu significado. O campo torna – se assim um elemento imprescindível da descrição física, imprescindível no mesmo sentido que o conceito de matéria (partículas) na teoria de Newton (http://pt.shvoong.com/exact-sciences/physics/1571636-fundamentos-da-teoria-geral-da/#ixzz1OCzVl1Cr, colhido em 03.06.2011)
A idéia de espaço negativo resulta desse entendimento, e pode ser compreendido como o espaço resultante da subtração dos objetos nele contidos. Nessa compreensão o espaço negativo é sempre cambiante, modificado pelo movimento dos corpos.
Nesse mesmo trabalho Miranda abre também outros importantes caminhos para inserção das novas descobertas na geometria nos estudos corporais: as geometrias não-euclidianas. Trata-se de geometrias que apesar de produzirem entendimento não prescindem das medições típicas da geometria tradicional, chamadas de geometrias topológicas:
A topologia é como a geometria sem a escala (as dimensões), é a ciência que trata das superfícies elásticas, e trata os objetos pelas relações que têm entre si, independente de suas dimensões. Assim, para a topologia, um cubo é igual uma esfera, mas ambos são diferentes de uma xícara. Enquanto um mapa comum é uma figura geométrica, um mapa como o do metrô é um grafo topológico, onde o que importa não são as dimensões reais, mas a ordem das estações e os entroncamentos.
Um mapa desenhado a mão, por exemplo, pode dar todo um trajeto com localizações exatas sem que se necessite de acuidade nas dimensões. O que para os estudo corporais pode ser importante, na medida em que o corpo não precisa de medidas exatas, mas de uma noção espacial apoiada em referências. Na verdade as escalas propostas por Laban só podem ser realizadas com total precisão se o corpo for colocado efetivamente dentro das figuras geométricas, na falta delas o movimento só pode ser realizado por aproximação referencial.
Ainda na perspectiva da topologia Miranda cita a idéia das figuras toro, que são formadas ao envolver-se um espaço, criando-se assim um limiar entre o que existe dentro e fora daquele limiar, mesmo que entre o dentro e o fora não exista qualquer divergência:
Apesar dos questionamentos que se faz a respeito dos conceitos em Laban e suas evoluções é preciso lembrar que o próprio Laban estabelecia suas análises como passíveis de revisão e propunha sua corêutica como portas que se entreabriam sugerindo entradas para um universo a ser descoberto como nos lembra Regina Miranda(2008:71), assim como as incríveis descobertas da geometria topológica não contradizem a geometria euclidiana, na verdade elas a incorporam, apesar de opostas (2008:54).
Laban sugere que a consciência e o exercício constante dessas forças pelo movimento organizado de forma espacialmente harmônica podem sintonizar o ser humano com o embate que, conscientemente ou não, está travando com o ambiente. (MIRANDA, 2008:72)
Dentre os conceitos corporais surgidos depois das pesquisas de Laban a meu ver, o que mais as desafia é sem dúvida o conceito de Corpo-sem-Órgãos. Idéia que na verdade desafia não só os conceitos de Laban, mas também os conceitos tradicionais de psicanálise e de praticamente todas as terapias e práticas corporais “libertadoras”. Idealizado por Antonin Ataud e desenvolvido anos mais tarde por Gilles Deleuzzi e Felix Guatarri, o CsO, como passou a ser chamado, não se opõe aos órgãos, mas ao organismo, à organização orgânica dos órgãos:
O organismo não é o corpo, o CsO, mas um estrato sobre o CsO, quer dizer um fenômeno de acumulação, de coagulações, de sedimentação que lhe impõe formas, ligações, organizações dominantes e hierarquizadas, transcendências organizadas para extrair um trabalho útil. (DELEUZZI, GUATARRI. 1996:21)
A fim de explicitar esse conceito, é preciso ainda citar sobre o CsO:
Mas de todo modo você faz um, não pode desejar sem fazê-lo – e ele espera por você, é um exercício, uma experimentação inevitável, já é feita no momento em que você empreende, não ainda efetuada se você não a começou. Não é tranqüilizador, porque você pode falhar. Ou às vezes pode ser aterrorizante, pode conduzi-lo à morte. Ele é não desejo, mas também desejo. Não é uma noção, um conceito, mas antes uma prática, um conjunto de práticas. Ao Corpo sem Órgãos não se chega, não se pode chegar, nunca se acaba de chegar a ele, é um limite. (DELEUZZI, GUATARRI. 1996:09)
Segundo Deleuzzi e Guatarri o a busca pelo CsO se processa quando o corpo se identifica com seus desejos. Eles nos explicam que no caso do masoquismo, por exemplo, contrariamente ao que nos diz a psicanálise, o corpo não busca a dor, e no entanto, não menos falso é dizer que ele busca o prazer de uma forma particularmente suspensiva ou desviada. Ele busca um CsO, mas de tal tipo, que ele só poderá ser preenchido, percorrido pela dor, em virtude das próprias condições em que foi construído. O sofrimento do masoquista é o preço que ele deve pagar, não para atingir o prazer, mas para desligar o pseudoliame do desejo e do prazer como medidas extrínsecas (opus cit.). Foge portanto às interpretações, à psicanálise. Eles se referem ao CsO, como o corpo que se quer livre da estratificação , da significância e da subjetivação, impostas pelo nosso modo capitalista:
Você será organizado, você será um organismo, articulará seu corpo – senão será um depravado. Você será significante e significado intérprete e interpretado – senão será desviante. Você será sujeito, e como tal, fixado, sujeito de enunciação rebatido sobre um sujeito de enunciado – senão você será apenas um vagabundo . (DELEUZZI, GUATARRI. 1996:22)
Por outro lado os autores reconhecem que um corpo não pode sujeitar-se freneticamente a suas pulsões, desse modo se encaminharia à autodestruição, e propõem que desfazer o “organismo” não seja matar-se, mas antes abrir-se para conexões que supõe um agenciamento, distribuição de intensidades, desterritorializações, etc. a maneira de um agrimensor e que seja também necessário guardar o suficiente do “organismo” para que ele se recomponha a cada aurora, porque para eles não existe “meu corpo sem órgãos” mas “eu” sobre ele, e o que resta de mim, inalterável e cambiante de forma, transpondo limites, e mais adiante: um corpo sem órgãos que quebrasse todos os estratos, se transformaria imediatamente em corpo de nada, autodestruição pura sem outra saída a não ser a morte (opus.cit.):
Em se tratando do meu próprio corpo ou de algum outro, não tenho nenhum outro modo de conhecer o corpo humano senão vivendo-o. Isso significa assumir total responsabilidade do drama que flui através de mim, e fundir-me com ele. (MAURICE MERLEAU-PONTY apud GLUSBERG. 1987: 39).
Apesar de consciente de todas essas idéias não se pode dizer ao certo como Regina Miranda propõe o uso de tais descobertas ao Sistema Laban praticamente. O que entendo pela leitura de seus textos é que tais conceitos não lhes passam despercebidos, ao mesmo tempo em que não são passíveis de uma sistematização tão “científica” como propôs Laban, pois depende, sobretudo, dos históricos pessoais de cada corpo.
Ao criticarmos suas metodologias de análise e o “datamento” de algumas de suas noções, precisamos estar cientes que à época de Laban perseguia-se uma formalização matemática na representação dos conceitos, muito embora este já reconhecesse o movimento como linguagem, mas um tipo de linguagem que apontava para a incompletude da língua, quando considera que o sentido do enunciado depende de fatores contextuais, portanto, de fatores extralingüísticos (MIRANDA, 2008:73).
É interessante também notar que em seus escritos posteriores surgem idéias que complementam de forma antagônica, mas não contraditória, seus idéias cientificistas dos primeiros tempos:
Há por trás de todo acontecimento e de toda coisa, uma energia que dificilmente se pode dar nome. Uma paisagem escondida e esquecida. A região do silêncio, o império da alma; em seu centro, há um templo em movimento. As mensagens vindas dessa região do silêncio são, no entanto, tão eloqüentes! Elas nos falam, em termos sempre cambiantes, de realidades que são, para nós, de uma grande importância. O que nós chamamos habitualmente de “dança” vem dessas regiões, e aquele que for consciente disso é um verdadeiro habitante desse país, tirando a sua força diretamente desses tesouros inesgotáveis. (LABAN, apud LAUNAY,s/d.:85)
Jorge Luis Schutze
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
DAMASIO, Antonio. O Mistério da Consciência: do Corpo e das Emoções ao Conhecimento de Si. São Paulo. Companhia das letras. 2000
FERNANDES, Ciane. O Corpo em Movimento: O Sistema Laban/Bartenieff na Formação e Pesquisa em Artes Cênicas. São Paulo. Annablume. 2002.
DELEUZZI, Gilles e GUATARRI, Felix. Mil Platôs – Capitalismo e Esquizofrenia. Vol. 3. São Paulo. Ed. 34. 1996.
GLUSBERG, Jorge. A Arte da Performance. Rio de Janeiro.Ed. Perspectiva.1987.
GREINER, Christine. O Corpo – Pistas para Estudos indisciplinares. São Paulo. Annablume. 2008.
LAUNAY, Isabelle. Laban, ou a Experiência da Dança. In KATZ, Helena et aL. Lições de Dança 1. UniverCidade. s/d.
MIRANDA, Regina. Corpo-Espaço: Aspectos de Uma Geofisiologia do Movimento. Rio de Janeiro. 7Letras. 2008
[1] A Kinesfera, cinesfera ou esfera individual de movimentos é delimitada pelo espaço de movimento definido pelos braços e pernas em exgtensão máxima. No entanto, se ela pode ter esse tamanho, esse espaço individual é principalmente definido pelo padrão qualitativo de uso desse espaço por cada indivíduo
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